segunda-feira, 27 de julho de 2009

Radinho de Pilha!!!

Várias antenas espalhadas com um simples objetivo: ouvir qualquer sinal de vida inteligente fora da Terra.

Esse é o motivo de cenas como as da foto.

Elas apontam todas para uma mesma região, na busca por qualquer sinal que demonstre a existência de outras civilizações que dominaram o envio de informações pelo ar.

Até hoje, nada foi capitado. Nenhum sinal..."necas de pitibiribas"...mas, existe uma frase que sempre deve ser lembrada, principalmente quando falamos de vida extraterrestre:


"A ausência de evidência, não é a evidência da ausência."


quinta-feira, 23 de julho de 2009

"Homenzinhos verdes"


Uma vez vi numa tira de quadrinhos do Calvin & Hobbes (Calvin e Haroldo) uma ótima frase. Enquanto olhavam um tronco de uma árvore que havia sido impiedosamente cortado, Calvin comenta com seu tigre de estimação: "Acredito que a maior prova de que exista vida inteligente fora da Terra, é eles nunca terem nos procurado..."

Pois é. Sinto desanimar os ufologistas de plantão (olhe para o maluco de óculos perto de você), mas os E.T.s nunca vieram à Terra. A não ser claro, que falemos daqueles micróbios que acharam num meteorito marciano, e que em algum momento podem ter "contaminado" nosso planeta com a vida.

Não há razão para desanimar, afinal um grande cara chamado Carl Sagan, utiliza sua personagem Ellie do livro Contato (se achar difícil, assista o filme de mesmo nome com a Jodie Foster) para dizer: "Se apenas nós existirmos nesse gigantesco universo, seria um tremendo desperdício de espaço".

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Deus está nos olhando...


Ok..aqui rola a ciência..mas, é ótimo mostrar que de uma forma ou de outra, quanto mais se conhece a ciência, mais podemos estar perto de uma explicação para a criação....

É só olhar para a Helix Nebula, a nebulosa planetária mais próxima da Terra, apelidada de "Olho de Deus"


segunda-feira, 20 de julho de 2009

Lua

Dados gerais:

Massa: 0,12 em relação a da Terra
Volume: 0,02 em relação ao da Terra
Diâmetro: 3476 km
Distância da Terra: 384403 km
Duração do dia: 27,32 dias terrestres
Órbita: 27,32 dias terrestres
Temperatura média superficial:
Dia: 107° C / Noite: -153° C



A Lua é o único satélite natural da Terra. É conhecida desde a pré-história. Os romanos a chamavam Luna (malucos são chamados lunáticos) e os gregos Selene (um suposto habitante da Lua seria chamado selenita) e Ártemis. Por volta de 1600, Galileo e outros astrônomos fizeram as primeiras observações da superfície lunar utilizando telescópios, descobrindo uma infinidade de crateras na sua superfície. Foi visitada pela primeira vez pela sonda soviética Luna 2, em 1959. Mais tarde, no dia 20 de julho de 1969, tornou-se o primeiro corpo celeste a ser visitado pelo homem, quando por lá aterrissou a missão norte-americana Apollo 11 com Neil Amstrong e Edwin Aldrin. A última visita feita por um homem à Lua ocorreu em dezembro de 1972.

O satélite tem se afastado cerca de 3,5 centímetros por ano. O acoplamento gravitacional entre Lua e Terra, além de causar as marés, também transfere energia gravitacional da Terra para Lua. Isso diminui a rotação da Terra e acelera a da Lua.
Um dia a Lua se "desprenderá" da Terra; provavelmente em 50 bilhões de anos...Mas, não se preocupe, o nosso Sol deve durar no máximo 6 bilhões de anos.
Até lá, voltaremos a ser poeira de estrelas.

* texto editado de http://www.fisica.net/alunos/2002/luajp/dadosdireita.htm

sábado, 2 de maio de 2009

Quatro Forças e um Destino Equilibrado

"...você pode chutar uma bola (...) contadores Geiger registram a presença de material radioativo, bombas nucleares explodem. Podemos influenciar objetos puxando, empurrando ou sacudindo-os, lançando ou atirando outros objetos sobre eles; rasgando, torcendo ou esmagando-os; congelando, aquecendo ou queimando-os. Nos últimos cem anos os físicos acumularam provas crescentes de que todas essas interações entre objetos e materiais diversos, assim como qualquer outra interação, entre milhões e milhões que acontecem diariamente, podem ser reduzidas a combinações de quatro forças fundamentais.
Uma delas é a força da gravidade. As outras três são a força eletromagnética, a força fraca e a força forte."


A massa de um objeto determina a força gravitacional que ele exerce ou sofre (se não fosse por isso, a essa hora, você estaria flutuando sozinho no espaço ); essa é a gravidade, a força mais conhecida. A força eletromagnética é a segunda mais conhecida e é responsável por você poder usar esse computador, assistir tv, acender as luzes, etc.
As forças forte e fraca, são as chamadas forças nucleares. Sua intensidade diminui rapidamente fora das distâncias subatômicas, ou seja, elas são "fortes" mesmo dentro do átomo. A força forte é responsável por manter os quarks (partículas que formam os prótons e nêutrons que você pensou que não eram divisíveis, né?) presos dentro do núcleo atômico. Já a força fraca é mais conhecida por ser responsável pelo decaimento radioativo de elementos como o urânio e o cobalto.
Descobrir essas forças só fez aumentar o número de perguntas. Afinal, por que elas são quatro, e não cinco, ou três? Por que a força forte e a fraca, confinam-se às escalas microscópicas enquanto a gravidade e a força eletromagnética têm alcance ilimitado? E porque a intensidade delas é tão variável?
Só pra considerar essa última questão. Imagine que você tivesse um elétron na sua mão direita e outro na mão esquerda, e que tenta aproximá-los. Como eles têm carga idêntica, a repulsão eletromagnética vai afastá-los, enquanto a atração gravitacional entre elas favorece a aproximação. É óbvio que a força eletromagnética ganha de goleada, porque ela é 1 milhão de bilhões de bilhões de bilhões de bilhões de vezes(10 elevado a potência 42!!!) mais forte que a gravitacional. Se o seu braço direito representasse a intensidade da força da gravidade, o seu braço esquerdo teria que ser maior do que todo o universo para representar a força eletromagnética. A única coisa que não faz com que a força eletromagnética suplante totalmente a força da gravidade no mundo é que todas as coisas contêm quantidades iguais de carga elétrica positiva e negativa, cancelando-se. Já a gravidade sempre atrai, não existindo força que a cancele.
Se essas forças se comportassem de uma maneira ligeiramente diferente, o universo seria um lugar radicalmente diferente. A existência dos núcleos dos átomos que formam cada elemento, depende de uma delicada proporcionalidade entre a força forte e a força eletromagnética. Os prótons dentro nos núcleos se repelem mutuamente devido a ação eletromagnética; eles só conseguem ficar comprimidos lá dentro (ainda bem!) devido à ação da força forte, que supera essa repulsão. Além disso, se a massa dos elétrons fosse poucas vezes maior, eles tenderiam a combinar-se com os prótons formando nêutrons, o que impedia a formação de átomos de hidrogênio ( o elemento mais comum) e por sua vez, a produção de elementos complexos.

As estrelas no universo queimam devido a densidade esmagadora dentro delas. Se a intensidade da força gravitacional fosse maior, as estrelas seriam mais densas, o que aumentaria o ritmo das reações nucleares. Isso faria com que elas queimassem muito mais intensa e rapidamente, o que teria um efeito devastador sobre a formação da vida. E se a gravidade fosse mais fraca, nem as galáxias e nem as estrelas chegariam a se formar.

Acho que já deu pra entender né?

Graças a interação e a proporcionalidade dessas forças é que podemos estar aqui. O universo é do jeito que é, porque é (será?). Um dia chegaremos a uma teoria que explique o porquê desse equilíbrio tão delicado?

Será que temos muita sorte?

baseado em O Universo elegante - Brian Greene


As quatro forças e suas partículas fundamentais (foto retirada de http://www.ipp.phys.ethz.ch/aboutus/_media/bosons_b.jpg

domingo, 19 de abril de 2009

E você, tem medo de sair à noite?

Os asteróides que eventualmente atingem a Terra se originam no Cinturão de Asteróides (entre Marte e Júpiter) e no Cinturão de Kuiper (onde está Plutão). Digamos que são regiões que você deve evitar caso esteja passeando com sua nave espacial.

Diferente deles, existe uma região chamada nuvem de Oort, que ainda não foi observada diretamente. Lotada de objetos (entre 1 e 10 trilhões), é uma região tridimensional que envolve todo o Sistema Solar. Qualquer objeto com grande massa (uma estrela por exemplo) que passe perto da nuvem pode perturbar os objetos e arremessá-los em direção ao Sol, o que é uma grande ameaça à Terra.

A detecção de objetos vindos do Cinturão de Asteróides e de Kuiper já é difícil, mesmo esses se concentrando na ecliptica (o plano onde ficam os planetas); imagine então tentar detectar um cometa originário da nuvem de Oort? Ele poderia vir de qualquer direção.

Cometas são um dos mais fascinantes objetos que podem ser vistos a olho nu. E seu impacto sobre um planeta já foi observado no Levy-Shoemaker 9, quando esse colidiu com Júpiter. A diferença é que Júpiter é muito maior que a Terra. Não teríamos a mínima chance.

Eu espero poder ver a próxima passagem do Halley (julho de 2061). E digo isso, não por medo de algum dos trilhões de objetos da nuvem de Oort caírem aqui, e sim por medo de que até já tenhamos destruído o nosso planeta.

foto: www.portaldoastronomo.org

Veja um vídeo sobre a formação de cometas no Youtube :
http://www.youtube.com/watch?v=v1NQBJFZPNQ

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Sheldon e o Efeito Doppler


Efeito Doppler é a alteração da frequência notada pelo observador em virtude do movimento relativo de aproximação ou afastamento entre uma fonte de ondas e o observador. É um fenômeno característico de qualquer propagação ondulatória, porém as ondas sonoras são o tipo de efeito mais comum em nosso cotidiano.

Quando um automóvel aproxima-se de nós buzinando, percebemos o som da buzina mais agudo do que quando ele se afasta. Outro exemplo é o da ambulância passando em alta velocidade: o som parece ficar mais "rápido" quando ela passa por nós, e a distorção nesse som é evidente.

Foi através desse efeito que descobrimos que o universo vem se expandindo desde o big bang. Ele é utilizado por meteorologistas para acompanhar os movimentos atmosféricos e nos radares para nos dar multas...

No início do texto uma figura ilustra o efeito Doppler. No vídeo abaixo, Sheldon do serido The Big Bang Theory, "arrasa" na festa a fantasia.